Antes de te contar sobre o Guanaaní Hostel tenho que te apresentar os sócios que abriram as portas e o coração desse casarão histórico aos hóspedes do mundo todo.
Caio Perim de 26 anos e Mainá Loureiro Ferreira de 25 são as mentes criativas do Guanaaní, ambos eram viajantes e depois de um tempo pelo mundo se reencontraram em Vitória e num papo de boteco viraram sócios. Apesar da aparente descontração essa parceria está solidificada em uma amizade de mais de 10 anos.
O casarão europeu de 1929 é da família do Caio, após a reforma todos os móveis antigos foram mantidos nos ambientes, proporcionando aos hóspedes a experiência de estar em contato com toda a bagagem histórica do local.

Aliás, história, arte e cultura são os pilares desse espaço. Do nome à edificação tudo respira conceito e contexto. Não poderia ser diferente, pois ambos os sócios tem formação em comunicação, a Mainá é de Publidade e Propaganda e o Caio de Rádio e TV.
O nome de batismo do hostel resgata as origens indígenas do Estado. Tempos em que os índios Goitacazes mantinham longe todos que se aproximavam de sua Guaananira - a ilha da doçura - considerada um paraíso de águas doces e abundantes. É essa parte da história da ilha de Vitória que o nome Guanaaní abriga em si, e que está expressa em toda a identidade visual do hostel.
Reunir a figura do índio o do escravo em um casarão tipicamente europeu é um dos contrastes que o Caio e a Mainá propõem como forma de aproximação dos hóspedes do popular, do que é típico do povo capixaba, que é o resultado dessa mistura, do diálogo cultural entre as tradições indígenas e as influências da imigração africana e europeia.
Para fazer amigos e falar outros idiomas
Nada como se hospedar em um hostel para fazer amizades e dá aquela praticada em outro idioma, no Guanaaní não é diferente, pois dois hospedes “permanentes” fazem a alegria da casa. O malásio Kumanavannan Rajendran e a colombiana Carolina Serna.
Outro gringo integrante da galera do hostel é o americano Grant Ligel, o guia que realiza as excursões para quem quer conhecer melhor a ilha e o estado.
Outro gringo integrante da galera do hostel é o americano Grant Ligel, o guia que realiza as excursões para quem quer conhecer melhor a ilha e o estado.
Kuma, Carol e Grant.
Arte daqui e de lá
No hostel os espaços são utilizados para divulgação e comercialização de arte capixaba e também estrangeira.
Crica Graffiti
Os artistas capixabas que estão em exposição no
hostel no momento são Leo Merçon com as fotos do Projeto Últimos
Refúgios , Flávio
Garcia e as esculturas do Aramesse,
pinturas do Felipe
Borba, da Thais Apolinário
e do Thiago
Balbino.
Como parte da decoração estão os graffitis de Felipe Borba, Thais Apolinário,
Thiago
Balbino, Luhan
Gaba, Cristiane
Monteiro (Crica) e Miq
Miquéias.
Crica Graffiti
Representando a arte estrangeira estão os artesanatos Kunza da chilena Paula Hoffman.
Lar doce lar
O hostel tem capacidade para até 25 pessoas, há quartos mistos para 4, 6 e 8 pessoas, 1 quarto feminino para até 4 moças, e mais 1 quarto de casal. Mais sala de estar, 1 lavado, 2 banheiros, sala de jantar, e varandas.
Café da manhã incluso na diária, wifi, lockers, cozinha coletiva, exibição de filmes, empréstimo e troca de livros e um super nintendo. A diária é a partir de R$ 35.
A recepção funciona de 7h as 23h, e as regras da casa são simples: pense que você está na casa de um amigo muito querido, se abrir feche, se sujar lave, fume nas áreas designadas, respeite o clima da casa. Drogas não são permitidas.
Há também a opção adicional de fazer passeios e excursões guiadas pelo Grant pelas praias e montanhas do ES. Você pode conferir as opções de tours no catálogo disponível no hostel ou online no Life In Vitória , fotos dos passeios já realizados você encontra aqui!
Um doce calor
O hostel tem até o seu próprio drink, um shot chamado “Sweet Heat” o Caio e a Mainá disseram que todo hóspede vai poder provar desse doce calor ao se hospedar no Guanaaní.Também quero heim!
A receita do drink foi criada especialmente para recepcionar os participantes do Samba Crawl - um evento que rolou no hostel, mas o drink fez tanto sucesso que será o “Seja bem vindo” da casa!
O que vem por ai
Dentre as novidades estão mais 1 quarto que será individual e já está sendo reformado; uma lojinha com artigos do agroturismo e outros produtos típicos do estado; e por fim, mas não menos importante than than... um bar.
Endereço: Rua Coronel Monjardim, 49, Centro, 29015-500, Vitória.
Telefone: 027 3233-4455
Créditos fotos:
Caio e Mainá por Savya Alana
Guanaaní Hostel - casarão vista aérea, chegada, drink, grafitti, recepção, identidade visual, Kuma e Grant.
Carolina Serna por Renan Rebello.
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* As imagens que foram retiradas dos respectivos sites e fanpages dos mencionados foram creditada e linkadas.
*Proibido o uso do texto sem prévia autorização da autora.
*Contato madeincapixaba@gmail.com
Savya se
pudesse levantava voo e fazia um ninho em cada cidade desse mundão. Por
enquanto fica por aqui levando sorrisos para todos. Gosta dos detalhes do
jornalismo, da multiplicidade da internet e da instabilidade do turismo.
Vegetariana, curiosa e aventureira. Não acredita em mágica para vencer na vida,
mas acredita que tudo pode ser resolvido de algum modo criativo e bem humorado.
Muito legal. Adoro espaços que divulgam o Espírito Santo. Morro de orgulho da nossa terrinha!
ResponderExcluirObrigada Elaine seja sempre muito bem vinda aqui no MIC! Abraço :)
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